A Polícia Federal realizou operação, na 4ª feira, 03.05, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas próximas a ele, por suposta emissão de certificados falsos de vacinação contra covid-19.
A operação resultou na apreensão de aparelho celular de Bolsonaro, além de pen drives e outros materiais a serem investigados.
"Meu telefone não tem senha, não tenho nada a esconder sobre nada",
disse o ex-presidente a jornalistas.
A perícia da PF tem programas capazes de extrair e analisar grandes volumes de conteúdos de celulares, como textos, imagens, áudios e vídeos, inclusive itens apagados pelo usuário mas que ainda permanecem por um tempo na memória do aparelho ou armazenados em sistema de nuvem.
Alexandre de Moraes e PF avaliam que a suposta falsificação dos certificados de vacinação teriam conexão com outra investigação, sobre fakenews, que tramita sob sua responsabilidade e, por isso, esse processo refrente a falsificação de certifiados Covid deve ficar também em sua relatoria.
No entender do ministro, a falsificação teria sido realizada para manter coerência da campanha de desinformação contra a vacinação de covid-19; e, dessa forma, estaria relacionada com os crimes apurados no inquérito das milícias digitais, sobre notícias falsas nas redes sociais.